segunda-feira, 26 de abril de 2010

Desembargadora Rejane Andersen dá sua versão do vídeo da “carteirada”

A desembargadora Rejane Andersen, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, acusada por policiais de dar “carteirada” para tentar livrar o filho em uma blitz de trânsito em Florianópolis, afirma que nunca utilizou seu cargo para tentar proteger um familiar e que, no vídeo veiculado na imprensa, só aparece o que interessaria aos policiais. A nota foi divulgada por meio da Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages), que disse que irá tomar “todas as medidas legais” em defesa da desembargadora.
A desembargadora Rejane Andersen reafirma que se alterou no trato com os policiais porque foi provocada e sofreu ameaças de ser algemada. Segundo Rejane, os fatos foram distorcidos para prejudicá-la e “inocentar” os policiais, “que agiram de forma tendenciosa, leviana e arbitrária”. “Culminaram por encaminhar referido vídeo a site de internet sensacionalista e para isso igualmente utilizaram-se, indevidamente, de imagem minha pessoal, obtida através de uma ocasião social, o que em nada representa minha conduta diária, em que prezo acima de tudo a discrição”.
Segundo os policiais, o filho de Rejane Andersen foi abordado sem nenhum documento. Em consulta no sistema do Detran, a PM constatou que o veículo estava com débitos de 2009 e multas. O condutor, contam policiais, foi informado de que o carro seria apreendido. Nesse momento, telefonou para a sua mãe, a desembargadora, que chegou ao local 15 minutos depois. Houve discussão e um dos policiais resolveu filmar com o telefone celular.

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